Mulheres Grávidas – Parto Natural – Usinas Hidrelétricas

Escrito em 22 de Março de 2010 por Gisele de Menezes

Como mãe e mulher, pensei em auxiliar as futuras ou recentes mamães e também dividir com mamães e vovós, um pouco do meu entendimento. Afinal mulheres grávidas aprendem com a inteligência superior de suas barrigas crescendo, com pequeninos seres cheirosinhos lá dentro.

Se eu pudesse interferir de alguma forma na vida de outras mulheres, escolheria o poder para fazê-las optarem por partos naturais. Os bebês e as mamães certamente se sentiriam melhores e mais próximos de sua Natureza. Diria a elas que escutassem o corpo, pois ele possibilita a experiência para o espírito, enquanto a mente registra essas impressões. Pediria ainda que confiassem, é um movimento entrelaçado e de perfeita Harmonia, é como a respiração, simplesmente acontece.

Ainda que todos os partos fossem naturais, o que é uma grande vitória no processo evolutivo, restaria ainda um longo caminho pela frente, a criação em si. Nesta senda inevitável, surge uma dúvida – Sabemos receber a criação?

Hoje em dia, com tantos artifícios para o que já foi simples e sublime, talves estejamos um tanto distantes da “Criação”. Quando chegamos neste corpo físico em forma de bebês, somos vistos como propriedade de quem nos trouxe “à vida”. As mentes adultas já impregnadas de ego, acham-se “donas” da criação que está ali em seus braços e encantadas pela forma, fatalmente se apegam. Inicia-se então a relação condicional. Ensinamos aos pequenos seres o que nos foi ensinado, ou ainda, o que achamos certo e, o primeiro ensinamento é “eu te amo”.

Somos tão imperfeitos e ainda assim nos colocamos como modelos diante do pequeno e recém chegado ser. Não nos equivocaríamos se direcionássemos a atenção deste recém chegado para dentro, para Deus, para a própria criação, sua divindade. Sim, a criação encontra-se exatamente dentro, mas não, queremos “amar e ser amados” e desta atitude equivocada, repetimos o erro e ensinamos nossos bebês a procurarem o amor “fora”. Nesta confusão que caracteriza falta de entrosamento do corpo com a mente e o espírito, ou do perecível com o perene e o eterno, passamos a “interagir com o belo ser que chegou direto da Fonte e estabelecemos o repetido grande equívoco – o apego ao mundo material.

Naturalmente envolvidos com o que morre, sentimos o medo da perda e deste medo “criamos” todas as doenças. Como “criadoras”, nós mamães, criamos também o karma – a lei da ação e reação que nos aprisiona na matéria. No entanto, se por um instante olharmos o ser recém chegado como uma manifestação da Vontade pela Vontade, poderemos abrir um espaço em nossas mentes para que a Verdade do coração venha à luz. Se compreendermos a divindade da criação, em silêncio observaremos o que a Criação quer – Ela quer viver, experimentar a vida e, a própria vida está repleta de possibiliades.

– Alegrem-se, a criação somos cada um de nós!

Parece simples, mas geralmente não sabemos. Nos ensinaram a amar algo que está fora, na verdade tudo o que está fora. Ao nos encontrarmos com essa Verdade, ao termos esta oportunidade em nossas mãos, podemos morrer para tudo o que ficou e juntos com esta criança que também “deixou para traz” ao chegar aqui, unidos com a Natureza evolutiva, podemos renascer. Para tanto, só teremos que escutar, cheirar, cantar, balançar, engatinhar, aprender com o novo e fazer arte para conhecer. Brincaremos com a vida! O nosso guia será aquele corpinho pequenino que é vida infinita e não estará preocupado com nada, simplesmente estará ali. Saberá dizer claramente e em alto e bom tom, o que quer e o que não quer. Não se preocupe, o corpo fala, e esta “fala” que não é da mente, pois ainda está vazia e pronta a processar, chega direto do Espírito. Escute seu bebê, aprenda com ele.

Talvez assim abertos possamos receber seres divinos e, o que é mais importante, criá-los deixando que se manifestem. Na certa eles não farão usinas hidrelétricas que prejudiquem o curso natural de um rio, que acabe com centenas de milhares de seres vivos, ignorando solenemente as necessidades dos irmãos índios. Seres divinos alimentados naturalmente por suas mães, não se interessarão pelo tal progresso que é totalmente avesso a vida.

O Espírito sabe da eternidade da vida porque É, está manifestado aqui para simplesmente experimentar e evoluir em beleza. Um ser espiritual não destruiria seu meio ambiente.

Que a Paz esteja com todos!

“Mulheres grávidas, seres femininos que carregam a Criação e a possibilidade da experiência, entendam essa Verdade e celebrem a Vontade dentro de seu corpo. A Vontade amadurece em vosso ventre onde ganha força para vir à luz. Neste momento sublime, a mulher e a Mãe Terra são Uma. Dois corações em um só corpo”.

O grande e Verdadeiro orgasmo  é o êxtase de dar à luz!

Recebam a vida, confiem e deixem que Ela manifeste seu propósito único!

“Que a grande luz brilhe!”

AUM!

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Comentários

Gi
Que profundo! Possam as novas mães compreenderem a grandeza da criação.
bj
Sandra

Sandra
25 de Março de 2010

Muito legal o texto…gostaria de saber mais sobre isso que falam de crianças cristais…aonde posso procurar? tem tanta coisa desconexa na internet que não sei em que acreditar…um abraço com carinho.
Annie mãe do Kalleo

Annie (irmã da Kennia)
28 de Março de 2010

Querida Annie,

Fiquei satisfeita com sua visita! Considero um Dharma escrever desde o Espírito e, quando lida, sinto-me plena. Oro sempre para ter a melhor palavra.

Quanto ao Kalleo, recebo fotos dele regularmente, a Kennia virou uma “corujona”. Vou pedir ao Universo que me mande a melhor dica de o melhor informativo, pois não tenho agora nada a este respeito, porém, ter fé no divino Ser interior, será além de um bom e seguro caminho, um guia silencioso.

Não deixe que rotulem seu filho, não o rotule, aprenda com ele, imagine que é seu parceiro na jornada e tem sua contribuição no processo de evolução de vocês dois. Confie e confie, ore, agradeça. Estas crianças de Agora já viveram muito e vem para quebrar paradigmas em todas as áreas mecanicamente instauradas e falidas em sua integridade, divirta-se e acima de tudo, confie que ele tem dentro, a solução ou o remédio para qualquer imperfeição ou doença que venha desenvolver ainda que brevemente. Tenha paciência e fique longe de hospitais, converse com seu pediatra e sinta em seu coração se ele sabe orientá-la. Um exemplo: o pediatra de meus filhos, dr. Jeferson Pedro Piva, há 27 anos, dizia que desse chá, frutas, nada de açucar ou farinhas, nada enlatado ou encaixotado e que em momentos difíceis, antes de procurá-lo, procurasse uma vovó ou uma benzedeira. e era isso, foi bom.

Desejo força, equanimidade, saúde, e Luz

Que a Paz esteja com você!

Gisele de Menezes

Gisele de Menezes
28 de Março de 2010

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