Se formos falar de coração, seja fisiológica ou energeticamente, temos que falar desde o coração, em todas as direções. Temos que conseguir entender esse movimento que não é condicional, que é o movimento, seja do coração ou da energia do Amor que move a vida, e é incondicional. Vamos tentar.
Algo que não é condicional, na perspectiva que trago, pode ser chamado também de radial. Algo como uma força que move-se em todas as direções e converge ao centro. Pode ser complexo pensar, mas vale tentar. Penso que na energia do coração, como o centro do sistema circulatório, somente o que o impediria de jogar a vida em todas as direções e cantos possíveis, seriam os bloqueios.
Sem bloqueios, ele joga o sangue, onde quer que precise chegar. Nesse movimento incondicional, cada parte suprida, deve fazer, por sua “responsabilidade”, o uso da energia recebida. O coração só distribui, sem parar, o sangue que recebe. Ele nada acumula.
O ideal, na fisiologia do coração, é que o sangue seja filtrado pelos rins, oxigenado pelo sistema respiratório na sua excelência em fazer trocas e nutrido pelo sistema digestivo e os acessórios da digestão, como o maravilhoso e sábio fígado, que separa o que é nutriente e “tenta” barrar o que não é.
Igualmente, se pensarmos na energia do Amor incondicional, energia que entendemos estar presente nos corações, podemos compreender por exemplo, que esse Amor que faz brilhar a imagem dos santos, nada tem a ver com o que chamamos de amor. Ao nos referirmos aos relacionamentos “amorosos”, por exemplo, ou ao amor que podemos sentir por coisas.
Quando falamos de Amor, temos que saber que somente se não houverem bloqueios como condicionamentos, relações, valores individuais, apegos e outros sentimentos condicionados aos desejos, é que estaremos falando de Amor.
E o Amor verdadeiro se fez desde o coração, em todas as direções.
E para tudo e todos, o Amor está à disposição. Só temos que, como bons fígados por exemplo, sermos capazes de discernir o que nutre e o que destrói.
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